9 de mar. de 2009

Traduções x Invenções

O título de um filme obviamente diz muito sobre o filme. Através do título é possível prever a história ou, ao menos, definir o gênero do filme. A escolha do nome de um filme, não é feita de maneira banal, existe um processo de reflexão do roteirista, do diretor, do produtor, enfim é como a escolha do nome de um filho.

Ao ultrapassar as fronteiras de seu país o filme precisa ser traduzido para os idiomas dos países que for distribuído. Mas acontece que, muitas vezes, o título do flme não é traduzido meramente, ele é reinventado por seus pseudo-tradutores. Descartando os casos de expressões específicas de um idioma, que realmente precisam ser alteradas, um tradutor não deveria recriar o nome de um filme. Primeiro, porque ele não tem direito de autor. Segundo, porque ele estará fazendo exatamente o inverso do que se propõe a fazer, alterando o significado original.

Se o nome do filme é “Otelo”, não pode ser traduzido como “Osvaldo”, por exemplo - esse é um caso hipotético absurdo, só pra se ter noção de como são absurdas as “traduções-invenções”. Mas há exemplos reais que são igualmente absurdos e/ou hilários:

ASSIM CAMINHA A HUMANIDADE
título original: GIANT = Gigante.

BONEQUINHA DE LUXO
título original: BREAKFAST AT TIFFANY'S = Café da Manhã no Tiffany's 
 
JUVENTUDE TRANSVIADA
 título original: REBEL WITHOUT A CAUSE = Rebelde sem causa

ASSIM ESTAVA ESCRITO
título original: THE BAD AND THE BEAUTIFUL = O Mau e o Belo



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